Biografias Cristãs

Arquivo nº 12 para BIOGRAFIAS já postadas no Blog www.olharcristao.blogspot.com ...... O Senhor criou você para um propósito maravilhoso e muito especial - já descobriu qual é?

sábado, setembro 10, 2005

Martinho Lutero

Capítulo I - Um Raio

O evento que mudou radicalmente o curso da vida de Lutero aconteceu perto de Stotterheim em 02/07/1505. O despreocupado estudante de direito se transformou em um humilde monge a procura da graça de Deus. Lutero tinha terminado, há pouco tempo, o mestrado e estava começando a estudar direito na Universidade de Erfurt. E aconteceu que ele estava a caminho de Erfurt, depois de ter feito uma visita aos pais, quando foi apanhado por uma tempestade e ouviu um terrível trovão, já perto de Erfurt. Um raio caiu tão perto que ele foi atirado ao chão pelo forte deslocamento de ar. Naquele momento ele clamou por Santa Ana: Eu me tornarei um monge. Mais tarde ele fez um comentário sobre isso: assumiu que ele tinha brincado com a ideia de se tornar um monge mesmo antes do ataque da tempestade. Para desgosto e ira dos pais, Lutero honrou sua solene promessa. Ele fez uma festa de despedida para seus amigos de universidade, em 16 de julho de 1505, e no dia seguinte, ele entrou para o Monastério Negro de Erfurt e se tornou um monge.

Capítulo II - As 95 Teses

1 Ao dizer: "Arrependei-vos", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo desejava que durante a vida inteira os crentes andassem contritos.

2 Esta palavra não pode ser entendida como o sacramento da penitência, isto é, confissão e satisfação, como administrada pelo clero.

3 Ainda que não signifique apenas uma penitência interior, tal penitência interior seria sem valor, a menos que, externamente, produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4 A pena do pecado perdura tanto quanto a aversão de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), a saber, até a entrada do reino dos céus.

5 O papa não deseja nem é capaz de remir qualquer pena exceto aquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6 O papa não pode remir culpa alguma a não ser declarando e confirmando que ela foi remida por Deus, ou, para ser exato, remindo-a nos casos reservados para si; se o seu direito de conceder remissão nestes casos fosse desprezado, a culpa certamente permaneceria sem perdão..

7 Deus não perdoa a culpa de pessoa alguma, a não ser que, ao mesmo tempo, Ele a humilhe em todas as coisas e a faça submissa , ao vigário, o Seu sacerdote;

8 Os cânones penitenciais são ordenados apenas para a vida, e, segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto para a morte.

9 Por isso, o Espírito Santo, através do papa, nos é benigno quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10 Aqueles sacerdotes agem mal e com ignorância, quando, nos casos de morte, reservam as penitências canônicas para o purgatório.

11 Essa praga de transformar a pena canônica em pena do purgatório, foi semeada, enquanto os bispos dormiam.

12 Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13 Os moribundos são libertos, pela morte, de todas as penas e já estão mortos para as leis canônicas, e têm um direito: a absolvição das mesmas.

14 A Piedade inperfeita ou amor à pessoa do moribundo, necessariamente, traz consigo grande temor, e quanto menor for o amor maior será o medo;

15 Este temor e horror por si são suficientes, entre outras coisas, para produzir a pena do purgatório, desde que estiverem próximos do horror do desespero.

16 Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o medo e a segurança da salvação;

17 Parece, entretanto, quanto as almas no purgatório, que o medo necessariamente diminui enquanto que o amor cresce;

18 Além disso, parece não ter sido provado, tanto pela razão quanto pelas escrituras, que as almas no purgatório estão fora do estado de merecimento, isto é ,incapazes de crescer em amor;

19 Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório, pelo menos nem todas elas, estejam certas e seguras de sua própria salvação, como nós próprios podemoss estar inteiramente certos disso;

20 Por esta razão, o papa quando usa as palavras "remissão plenária de todas as penas", não significa na verdade "todas as penas", mas somente aquelas impostas por ele mesmo;

21 Dessa maneira os aqueles pregadores de indulgências estão errados quando afirmam que um homem é absolvido de toda pena e salvo pelas indulgências papais.

22 De fato , o papa não redime uma única pena das almas no pugatório que, de acordo com as leis cânonicas, deveriam elas próprias tê-las pago em vida.

23 Se a remissão de toda e qualquer pena pudesse ser outorgada para qualquer um em absoluto ,ela certamente seria dada para o mais perfeito, isto é, a muito poucos;

24 Por essa razão, a maioria das pessoas está enganada por promessas indiscriminadas e retumbantes de absolvição de suas penas;

25 Aquele poder o qual o papa tem sobre o purgatório de modo geral, corresponde ao poder que qualquer bispo e cura têm em sua diocese e paróquia.

tradução de http://www.luther.de/en/95thesen.html
.....a completar

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